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Prefeitura e Secretaria de Saúde comemoram o Dia Municipal da Conscientização da Doação de Órgãos

No dia 06 de dezembro comemora-se o Dia Municipal de Incentivo a Doação de Órgãos em São José do Rio Pardo (SP). E para comemorar esse grande dia, a Secretaria Municipal de Saúde quer conscientizar a população sobre a importância de ser um doador de órgãos, com o intuito de ajudar a milhares de pessoas que lutam por uma oportunidade de salvarem as suas vidas.

 

De acordo com a legislação brasileira (lei nº 10.211, de 23 de março de 2001), a retirada dos órgãos e tecidos para doação só pode ser feita após autorização dos membros da família.

 

Para a doação, o doador deve ter sofrido de morte encefálica, pois somente assim os seus principais órgãos vitais permanecerão aptos para serem transplantados para outra pessoa.

 

Pessoas vivas também podem ser doadoras de órgãos, mas apenas aqueles que são considerados “duplos”, ou seja, que não prejudicarão as aptidões vitais do doador após o transplante.

 

Um dos rins ou pulmões, parte do fígado, do pâncreas e da medula óssea são exemplos de órgãos que podem ser doados por pessoas ainda em vida.

 

Confira 10 dúvidas sobre a doação de órgãos:

 

1 – Geralmente, o processo de doação começa a partir da morte encefálica. Mas o que é morte encefálica?

A morte encefálica ocorre quando todas as funções do cérebro param de forma irreversível, isto é, ficam irrecuperáveis. A confirmação é feita a partir de duas avaliações clínicas realizadas por dois médicos que não fazem parte da equipe de captação e transplante de órgãos. Também é feito um exame complementar, conforme prevê o Conselho Federal de Medicina.

 

2 – Quantas vidas é possível salvar com apenas um doador?

Não há um número exato, mas geralmente, mais de um órgão (ou tecido) é captado de um único doador.

 

3 – O que ocorre após a autorização da família?

Depois da aceitação, o paciente é mantido na UTI ou emergência até a cirurgia integralidade captação, para manter a integridade dos órgãos e tecidos.

 

4 – O paciente poderá ser velado?

As cirurgias para retirada dos órgãos não causam nenhuma deformação e o corpo poderá ser velado normalmente

 

5 – Quem pode doar?

Geralmente, o órgão doado é captado de pessoa identificada com morte encefálica, causada principalmente por acidente vascular cerebral (AVC) ou traumatismo craniano. Por outro lado, pessoas com infecções causadas por fungos e vírus, câncer e HIV estão impedidas de doar, bem como pessoas que morreram sem identificação.

 

6 – É obrigatório ter morte encefálica para doar?

Nem sempre. A doação de córneas, pele, ossos e vasos não exige a constatação da morte encefálica. É possível doar tecidos até 6 horas após a parada cardíaca, desde que a causa da morte seja conhecida.

 

7 – Pessoas vivas também podem doar?

Pessoas vivas podem fornecer um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. Esse direito é reservado a cônjuges e a parentes de até o quarto grau. Não parentes podem doar apenas com autorização judicial.

 

8 – Qual o tempo de preservação dos órgãos?

Cada órgão tem um tempo de preservação, desde o momento em que é retirado do doador até o transplante.

 

  • Coração: 4 horas
  • Pulmão: 4 a 6 horas
  • Rim: 48 horas
  • Fígado: 12 horas
  • Pâncreas: 12 horas

Já os tecidos (pele, osso, cartilagem, tendão, córneas, entre outros) podem ser enviados para bancos especializados em sua conservação.

 

9 – É preciso registrar a vontade de ser doador?

A orientação é que a pessoa que deseja doar seus órgãos avise a sua família, pois, pela legislação brasileira, a doação de órgãos no País só pode ser feita após autorização da família do doador.

 

10 – Existe algum custo para os procedimentos?

Este é um sistema financiado inteiramente pelo Sistema Único de Saúde.

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