Prefeito visita usina termoquímica em busca de solução para o lixo
O tratamento dos resíduos sólidos é desafio enfrentado por milhares de municípios país afora e São José do Rio Pardo não foge à regra. Aqui, atualmente os resíduos do lixo são encaminhados para um aterro contratado pela Prefeitura. e o município precisa melhorar neste aspecto, demanda que atende às questões econômicas e ambientais.
Em busca de uma medida mais ampla e eficaz, no último dia 20, o prefeito Ernani Vasconcellos esteve na cidade de Boa Esperança, no Estado de Minas Gerais para conhecer a Usina Termoquímica de Geração de Energia (UTGE) que está sendo instalada na cidade. A unidade é um projeto da empresa Furnas Centrais Elétricas em parceria com empresas do setor.
A previsão é de que o projeto esteja em funcionamento até o próximo ano, para tratamento dos resíduos da coleta pública e também para a geração de energia.
De acordo com o prefeito Ernani Vasconcellos, a implantação do sistema requer muito investimento. Ele destaca, entretanto, que, por ser um mercado grande a ser explorado, existem empresas interessadas em investir no setor. “O lixo é um problema para muitos municípios e a busca por solução tem sido grande. Um projeto deste, certamente não beneficia apenas a cidade que irá implantá-lo. É um modelo que se adaptaria muito bem às necessidades das cidades de nossa região. A ideia de conhecer a usina é ter elementos para discutir o tema com outros municípios”, completou.
Na usina visitada pelo prefeito, o projeto prevê que os resíduos sólidos são decompostos em altas temperaturas. A partir daí, estes resíduos são transformados em combustível em estado gasoso que, além de alimentar ó próprio sistema ainda pode fornecer energia para propulsão de caldeiras da indústria ou turbinas de geração de energia elétrica.
“Dentro dos conceitos atuais, é um projeto sustentável. E por ser um processo novo no mercado, existem ainda as dúvidas quanto aos procedimentos para instalação. Por conta disso, temos feito contatos com órgãos estaduais e federais, e conversado com técnicos e engenheiros para conhecer melhor o sistema”, concluiu
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