Turismo

PONTOS TURÍSTICOS

Privilegiada pela natureza, São José do Rio Pardo é contemplada por diversos pontos turísticos a céu aberto, dentre eles a estátua do Cristo Redentor – no topo de uma montanha que emoldura a cidade; o Recanto Euclidiano – onde história, tradição e memória se encontram às margens do Rio Pardo; a Ilha de São Pedro – atrativo singular do turismo do interior paulista; cachoeiras, fazendas históricas e muitos outros para se conectar à natureza.
No espaço urbano, o Museu Rio-Pardense (espaço atualmente em reforma, fechado para visitação) conta um pouco da rica história da cidade e sua importância na cultura do café no Estado; a Casa Euclidiana – maior acervo brasileiro sobre a vida e obra do escritor Euclides da Cunha; o Centro Cultural Ítalo-Brasileiro – que preserva a história da imigração e a cultura italiana; a Ponte Metálica Euclides da Cunha; a Igreja Matriz e tantos outros espaços e atrativos de natureza artística, intelectual e cultural da cidade.
*Em razão da pandemia, atrações como a Ilha São Pedro, Casa Euclidiana, Biblioteca, Igrejas encontram-se fechados à visitação.

VISITE

O RIO PARDO
São José do Rio Pardo é a única cidade cortada pelo Rio Pardo, num total de 50 municípios banhados por ele. No perímetro do município, há corredeiras, pontes e represas, que permitem atrativos como camping, pescarias, passeios e esportes aquáticos como botes e caiaques.
Na área urbana, a orla permite passeio para quem gosta de praticar atividades físicas, além de pista de skate, quadra de areia, trilha para caminhar ou correr.

MIRANTE DO CRISTO REDENTOR
A estátua possui 12,50 metros de altura e somando-se o pedestal, totaliza 17 metros coincidindo com o número de letras que formam o nome da cidade. As peças que compõem o monumento foram produzidas em cimento armando e revestidas de cimento branco pelo artista campineiro Otaviano Papaiz. A estátua desmontada chegou à cidade de trem em outubro de 1945 e sua inauguração oficial se deu no dia 19 de novembro de 1949. A obra é resultado do sonho e generosidade de um português, que viveu na cidade: Manoel de Souza Rosa. Ele doou a imagem e, como pedreiro que era, também emprestou seu trabalho para a instalação do monumento no alto do morro.
O local é um mirante que possibilita olhar a cidade em todas as direções. A paisagem se completa, de um lado pelo Rio Pardo e, de outro, pelas montanhas. Do alto o visitante ainda pode conferir o amanhecer ou o por do sol, momentos que rendem belas imagens.

PONTILHÃO DA FEPASA
Como parte das Trilhas Ecológicas de São José do Rio Pardo, a passagem pelo Pontilhão é um desafio àqueles de pouca coragem. À medida em que se caminha sobre a estrutura metálica, o Rio Pardo passa calmamente alguns metros logo abaixo. O passeio é recomendado para quem gosta de interagir com a natureza e a travessia sobre o Pontilhão pode ser realizada com bicicletas ou a pé.

BIBLIOTECA MUNICIPAL
Inaugurado em 1902, o prédio serviu como Delegacia, Cadeia Pública, Fórum e Junta do Trabalho. Em meados de 2005, já desocupado, o prédio passou por uma ampla reforma e readequação, com vistas a instalar a Biblioteca, inaugurada neste espaço em 2006.
Além de centenas de títulos de autores diversos da literatura nacional e internacional, possui uma seção dedicada aos autores rio-pardenses.
Neste prédio está também a Hemeroteca “Jornalista Paschoal Artese”, reunindo milhares de exemplares de jornais e outros periódicos da imprensa local, sendo fonte riquíssima para pesquisa da história da cidade.

CENTRO CULTURAL ÍTALO-BRASILEIRO
Desde o princípio a população rio-pardense teve como formadores os imigrantes italianos. Assim, em 1886 foi organizada a Società di Mutuo Soccorso XX de Settembre, como entidade de apoio aos imigrantes italianos que chegavam à cidade. Em 26 de maio de 1929 foi inaugurado um imponente prédio na esquina das ruas 13 de Maio e Marechal Floriano, como sede do partido Fasci Italiani del’Estero. Depois, a partir de 08 de outubro de 1938 a entidade passa a se chamar Casa d’Itália. Nos anos 40, o prédio foi confiscado pelo Governo, para a instalação a Coletoria Federal. Na oportunidade, vários símbolos alusivos ao fascismo foram retirados da fachada.
Anos depois, o prédio abrigou ainda a ZYD-6, Rádio Difusora, uma das mais antigas do interior do Estado, com seus programas de auditório. E foi partir de 17 de dezembro de 1962, que o prédio recebeu a nomenclatura atual: Centro Cultural Ítalo-Brasileiro (CCIB), destinado a reunir os italianos e seus descendentes promovendo eventos culturais e sociais.

GRUTA NOSSA SENHORA DE LOURDES
A gruta foi construída em 1917 pela “Irmandade Filhas de Maria”, como promessa pelo fim da 1ª Guerra Mundial, iniciada em 1914. Consta ainda que outro propósito da obra foi promessa para que a cidade não fosse atingida pela gripe espanhola, que assolou o mundo de 1918 a 1920.

PRAÇA XV DE NOVEMBRO
A exemplo da grande maioria das cidades brasileiras, São José do Rio Pardo desenvolveu-se a partir da Praça Central. Localizada junto à Praça Capitão Vicente Dias, onde está também a Igreja Matriz, a Praça XV tem como atrativos a Fonte Luminosa e o bucólico Coreto Elias Fecuri, onde nas noites de domingo há concertos com a Corporação Musical Rio-pardense, compondo uma típica cena de cidade interiorana.
No interior da Praça estão ainda o conjunto de estátuas “Quatro Estações”, representadas por quatro esculturas em mármore Carrara, trazidas da Itália.

JANELA HISTÓRICA DA REPÚBLICA
O povo rio-pardense se orgulha em dizer que a cidade foi a primeira no país a declarar-se republicana. Para quem gosta de história, vale a pena conhecer. O fato se deu quando da visita do ativista republicano Francisco Glicério à cidade, na noite de 11 de agosto de 1889 – portanto três meses antes da Proclamação da República. Segundo consta, naquela janela do Hotel Brasil, Glicério proferiu um discurso, no qual teria proclamado a República. A partir daí houve um tumulto generalizado entre população e forças policiais da época. Seguiu-se a tomada da Casa de Câmara e Cadeia além de passeata. A tensão somente teve fim após a chegada de tropas governamentais, três dias depois. Neste contexto, por curto espaço de tempo, a cidade chegou adotar o nome de “Cidade Livre do Rio Pardo”.

MERCADO CULTURAL
Localizado na Praça Barão do Rio Branco, o prédio teve sua inauguração oficial em 10 de janeiro de 1926, para abrigar o Mercado Municipal da cidade, que funcionou até início do ano 2002. Com a desativação do Mercado Municipal, o espaço foi transformado em centro de eventos culturais e atualmente abriga a Fábrica de Expressão, onde acontecem aulas de música, dança, teatro e pintura. Aos finais de semana, no entorno do Mercado Cultural acontece a Feira da Terra, com atrativos gastronômicos, artesanais e artísticos.

MUSEU RIO-PARDENSE
O Museu Rio-Pardense “Arsênio Frigo” está localizado na esquina da Praça Capitão Vicente Dias, logo atrás da Igreja Matriz. Alojado no antigo prédio da Casa de Câmara e Cadeia, o espaço preserva acervo relacionado à história da cidade. O prédio em si tem suas particularidades. Foi construído a partir de doações financeiras da própria comunidade para que a então freguesia fosse elevada à categoria de vila. Inaugurado em 08 de maio de 1886, mantém características originais.

IGREJA MATRIZ
Com arquitetura em estilo neogótico, a Igreja Matriz de São José do Rio Pardo tem seu projeto idealizado pelo renomado arquiteto capineiro, Francisco de Paula Ramos de Azevedo. A construção levou cerca de 20 anos para ser concluída e foi inaugurada em 23 de agosto de 1964, no mesmo local da antiga capela onde, em 1865, originou-se a cidade. O visitante poderá apreciar os vitrais em mosaico, trazidos da Dinamarca, além da sua fachada inspirada na lendária Catedral de Notre-Dame, da França. A parte frontal da igreja é cercada ainda por esculturas dos 12 Apóstolos, uma contribuição do artista Guido Bozzini.

CASA EUCLIDIANA
A Casa de Cultura Euclides da Cunha é local onde o escritor Euclides da Cunha morou com sua esposa e filhos, durante três anos, em cujo período atuou como engenheiro do Estado, na reconstrução da ponte metálica que hoje leva seu nome. A Casa abriga o mais completo museu sobre a vida e a obra do escritor fluminense, além, claro, de vasto acervo sobre a Guerra de Canudos – movimento armado ocorrido na Bahia (1896 – 1897) – que resultou no livro Os Sertões.

ILHA SÃO PEDRO
O Parque Municipal “Vereador Antônio de Pádua Nunes” – Ilha São Pedro – é um mini zoológico em São José do Rio Pardo. Também conhecido como Zoológico Ilha de São Pedro, foi fundado em 1978. Possui área de mais de 11 mil metros quadrados e serve às ações de preservação e reprodução de espécies em extinção.
Um passeio recomendado a quem gosta de belezas naturais e animais. A visita compensa pela tranquilidade do lugar e pela sensação única de estar em uma ilha, no meio do Rio Pardo, a poucos metros do centro da cidade. O que é um atrativo singular no turismo paulista. Chegar ao local propicia uma pequena aventura: é preciso atravessar uma ponte pênsil de 145 metros de comprimento.

PONTE METÁLICA
Um verdadeiro monumento, cuja estrutura foi importada da Alemanha. Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 8 de maio de 1986 – a Ponte Metálica Euclydes da Cunha, é o símbolo de São José do Rio Pardo. A obra foi inaugurada em 23 de janeiro de 1898 mas desabou 50 dias depois. Precisou ser reconstruída e quem comandou os trabalhos foi o engenheiro/escritor Euclides da Cunha. A reinauguração se deu em 18 de maio de 1901. No período em que atuava como engenheiro na reconstrução, Euclides reunia as anotações sobre a Guerra de Canudos – conflito que cobriu anos antes como repórter no sertão baiano. As anotações resultaram no livro Os Sertões – obra prima da literatura nacional, lançada em 1902.

RECANTO EUCLIDIANO
Local de grande importância para a Cultura e a História de São José do Rio Pardo, o Recanto Euclidiano é visita obrigatória para os interessados em conhecer um pouco mais sobre Euclides da Cunha. No local estão: a Cabana de Sarrafos e Zinco – local que serviu de ‘escritório’ durante a reconstrução da Ponte Metálica e onde Euclides escreveu parte de Os Sertões; Herma (peanha de pedra) doada pelo Jornal O Estado de S. Paulo em 1918; o Mausoléu com os restos mortais do escritor e do seu filho; o Mosaico em pedras portuguesas “O Homem, A Terra, A Luta”, simbolizando as três partes do livro Os Sertões.

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CONHEÇA O SECRETÁRIO

Paulo César Vedovato

Praça Capitão Vicente Dias, 33 – Centro
         Biblioteca Municipal / Sala “Dr. Paulo Simas”
Telefone: (19) 3682-9382
E-mail: turismo@saojosedoriopardo.sp.gov.br
Horário de atendimento: 8h00 às 17h00 
Serviços prestados: A Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento é órgão da administração municipal responsável por planejar, organizar e estruturar a atividade turística, estabelecendo parcerias entre o governo municipal e os demais setores da sociedade no desenvolvimento da Política Municipal de Turismo de São José do Rio Pardo.

Também é função do Secretário buscar alternativas para o Desenvolvimento econômico da cidade através de parcerias com os Governos Estadual e Federal bem como com a iniciativa privada.