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Ministério da Saúde deixa SUS sem vacina

O Ministério da Saúde diminuiu o repasse de vacina para Estados e Municípios. O fato acontece desde janeiro, quando Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI) passou a alertar sobre estoques reduzidos ou mesmo a falta de alguns dos chamados medicamentos imunobiológicos.

 

A irregularidade na distribuição afeta diretamente a rede pública de saúde. Em São José do Rio Pardo estão em falta a BCG – indicada na prevenção da tuberculose, e Pentavalente – que previne contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e haemofilo influenzae. A BCG é para recém-nascidos; a Penta é aplicada aos dois meses, quatro, seis e 1 ano e três meses.

 

Segundo a enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica do município, Gisele Cristina Santos Flausino, também estão com estoque reduzido o Soro Antitetânico e o Soro Antivenenos. “Isto significa, por exemplo, que se a gente pede 100 doses eles mandam 50”, diz.

 

No caso da BCG, a Vigilância Epidemiológica vem tentando manter uma rotina para não deixar as crianças desassistidas.

 

Gisele explica que ao saírem da Maternidade as mães já são orientadas que a aplicação na Sala de Vacinas para a BCG, acontece todas as terças-feiras. “Com esta concentração em dia único, a gente evita o desperdício de vacina já que depois de aberta a embalagem, a vacina não pode mais ser reaproveitada”, observa.

 

Em relação à Pentavalente, a DRS – Divisão Regional de Saúde orienta que haja reagendamento para aplicação da vacina por prazo de 30 dias, na expectativa de que o Ministério da Saúde regularize a distribuição.

 

“Neste mês ainda não recebemos nenhuma dose de vacina. Elas são encaminhadas pelo Ministério da Saúde à Secretaria de Estado que repassa à DRS e a DRS envia aos municípios”, completa.

 

Informações pelo telefone 3682-9389.

Gisele_Flausino

Responsável pela Vigilância Epidemiológica, Gisele Flausino comenta a falta de vacinas

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