Dengue: município entre em alerta de epidemia

O número de casos confirmados de dengue em São José do Rio Pardo vem crescendo a cada semana, devido a este aumento o município entra em alerta de epidemia. Nesta sexta-feira (28), a Vigilância Epidemiológica divulgou os últimos números da doença no município.

Foram confirmados 27 casos autóctones (quando a pessoas contrai a doença no próprio município) e um importado (quando a pessoa contrai a doença em outro município), 30 pacientes aguardam resultados de exames e 9 casos foram descartados.

Na tentativa de combater os criadouros do mosquito Aedes Aegypti, a Vigilância Epidemiológica vem realização ações como Mutirões nos bairros. Neste sábado o Mutirão acontece no Vale Redentor II.

Lembrando que o período do verão é o mais propício à proliferação do mosquito Aedes Aegypti, por causa das chuvas, e consequentemente é a época de maior risco de infecção por essas doenças. No entanto, a recomendação é não descuidar nenhum dia do ano e manter todas as posturas possíveis em ação para prevenir focos em qualquer época do ano.

Neste sentido, a população deve ficar atenta e redobrar os cuidados para eliminar possíveis criadouros do mosquito. É importante jogar fora pneus velhos, virar garrafas com a boca para baixo e, caso o quintal seja propenso à formação de poças, realizar a drenagem do terreno. Também é necessário lavar a vasilha de água do bicho de estimação regularmente e manter fechadas tampas de caixas d’água e cisternas, ou seja, tudo aquilo que possa acumular água.

Nos anos anteriores o vírus que estava circulando no município era o tipo I, agora o vírus que está circulando é o tipo II.

A dengue apresenta quatro sorotipos (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4) e uma mesma pessoa pode ser infectada com vírus diferentes, o que aumenta a gravidade da doença.

Vale lembrar que todos os sorotipos podem causar tanto a forma clássica da doença quanto a hemorrágica. Porém, o DEN-3 é o responsável por causar formas mais graves da doença, seguido pelo DEN-2, DEN-4 e DEN-1. Esse último é visto como o mais explosivo dos quatro e pode causar grandes epidemias em um curto prazo.